La famiglia di Fortunata Pintarelli

da Trento a Presidente Getúlio
Brasile

Data: Lunedì, 07 Giugno 2021

Immagine: Descendentes de Cândido Pintarelli

Descrizione

La famiglia di Fortunata Pintarelli

Figlia di Candido Nicolò Pintarelli e Catarina Anderle, Fortunata emigrò in Brasile con i suoi genitori nel 1875. Partirono per il Brasile in treno dalla città di Trento il 28 agosto 1875. Il 2 settembre 1875, si imbarcarono sul piroscafo Belgrano nel porto di Le Havre, per un viaggio che durò due mesi e tre giorni. Il 1° ottobre 1875 arrivarono al porto di Rio de Janeiro e il 28 ottobre 1875 al Caminho de Rodeio (Colonia do Blumenau/SC-Brasile). 

Fortunata sposò Primo Rossi e si stabilì prima a Rodeio. Aveva sei figli, Giuseppe, Genoveva, Julio, Luiz, Liberata e Ida. Nel 1919, José e Júlio partirono alla ricerca di nuove terre in una nuova colonia che si stava sviluppando, nella regione dell'Alto Vale do Itajaí. Fecero richiesta di terreni alla Companhia Colonizadora Hanseática e ricevettero il lotto 926, sulla linea di Ribeirão Sabiá, nel Presidente Getúlio. Alcuni anni dopo, accompagnati dal figlio Luiz, Primo e Fortunata andarono anche loro in Alto Vale, stabilendosi in un lotto accanto a Julio e Luiz. Gli immigrati della famiglia Pintarelli erano contadini, parlavano solo il dialetto con i loro figli e dovevano imparare il tedesco e il portoghese per comunicare con il commercio locale, che era prevalentemente tedesco. 

Un altro fatto interessante era la produzione di vino, che secondo quanto racconta la storia, nonno Cândido portava rami di vite nel suo bagaglio e produceva sempre vino, una pratica ereditata da suo nipote Julio, che quando emigrò da Rodeio a Presidente Getúlio portò con sé rami di vite e fin dalla prima vendemmia, non smise mai di fare vino, e l'eredità culturale del vino continua nella famiglia fino ad oggi.

Rafael Rossi Schafer

La famiglia di Fortunata Pintarelli

Filha de Candido Nicolò Pintarelli e Catarina Anderle, com apenas 2 anos de idade, Fortunata emigrou com seus pais em 1875 ao Brasil. Partiram de trem da cidade de Trento no dia 28 de agosto de 1875. No dia 02 de setembro embarcaram no Porto de Havre, passageiros do Vapor Belgrano, em uma viagem que durou dois meses e 3 dias. No dia 01 de outubro chegaram ao porto do Rio de Janeiro e em 28 de outubro de 1875 chegaram ao Caminho de Rodeio (Colônia do Blumenau/SC-Brasil)  Um fato interessante é que nos registros de Trento consta o nome Cattarina Fortunata Pintarelli, e no Brasil, em seu registro consta apenas Fortunata Pintarelli, apesar de haver comprovação suficiente de que seja a mesma pessoa. 

Fortunata casou-se com Primo Rossi e primeiro estabeleceu-se em Rodeio. Tivera seis filhos, José, Genoveva, Júlio, Luiz, Liberata e Ida. Em 1919 José e Júlio partiram em busca de novas terras em uma nova colônia que estava sendo desbravada, na região do Alto Vale do Itajaí. Deram entrada no pedido de terras junto à Companhia Colonizadora Hanseática e receberam o lote 926, da linha Ribeirão Sabiá, em Presidente Getúlio. Alguns anos mais tarde, acompanhados do filho Luiz, Primo e Fortunata foram também para o Alto Vale, estabelecendo-se em um lote próximo a Julio e Luiz.

Os imigrantes da família Pintarelli eram agricultores, falavam somente o dialeto com seus filhos e tiveram que aprender o alemão e o português para comunicação com o comércio local, que era predominantemente alemão. Outro fato interessante foi a produção de vinho, que segundo o que conta a história, <nono> Cândido trouxe consigo ramos de uva na bagagem e sempre produziu vinho, prática essa herdada pelo seu neto Júlio, que ao migrar de Rodeio para a Presidente Getúlio levou consigo ramos de uva e desde a primeira colheita, nunca deixou de fazer vinho, e a herança cultural do vinho continua na família até os dias atuais.

Rafael Rossi Schafer

Ulteriori informazioni

Licenza d'uso
Non opere derivate

Ultimo aggiornamento:Giovedì, 08 Luglio 2021