La famiglia di Giovanni Facchini e Elvira Monica Pergher.
La storia di questa famiglia è un po' particolare. Si intreccia con un groviglio di informazioni che per molto tempo hanno messo in dubbio ciò che è realmente accaduto a questa coppia. Tutti questi dubbi sono stati risolti recentemente con l'aiuto dei dati raccolti dal sociologo e storico Renzo Maria Grosselli.
La storia inizia con Giuseppe Facchini, originario di Rovereto in Trentino-Alto Adige, che sposa per la prima volta Domenica Antonia Spagnolli, originaria di Isera, sempre in Trentino-Alto Adige.Dopo qualche tempo, Domenica morì (qui non sappiamo la causa della morte). Giuseppe sposò poi Elvira Monica Pergher (figlia di Francesco Pergher e Anna Maria Dadam), originaria di Volano, in Trentino-Alto Adige: lui aveva 36 anni e lei 18. Tuttavia, il matrimonio, che ebbe luogo il 07/01/1874, non durò a lungo, poiché Giuseppe morì poco dopo (la causa della morte non è nemmeno registrata).
Elvira Monica Pergher, insieme ai suoi fratelli, emigrò in Brasile, nel 1875 - qui abbiamo la registrazione di 2 fratelli di Elvira che costituirono famiglie in terra brasiliana: Alessandro Gaetano e Daria Prassede Pergher.
Elvira, quindi, conosce Giovanni Facchini, fratello del suo defunto marito (non sappiamo se si conoscevano già in Europa o se hanno stabilito un contatto solo in Brasile). Dopo una richiesta di dispensa al Vaticano stesso, alla fine dell'anno 1875 (26/12/1875), Elvira e Giovanni si sposarono nella parrocchia cattedrale di São Paulo Apóstolo, nella colonia di Blumenau, dove vennero a vivere al loro arrivo in Brasile. Ci sono prove che vivevano dove oggi c'è la città di Rio dos Cedros - molti degli immigrati trentini/tirolesi stavano in questa parte della colonia, considerando che la colonia di Blumenau ospitava soprattutto immigrati tedeschi. Un'altra informazione significativa, che dimostra che si stabilirono in questa parte della colonia, è che la sorella di Elvira, Daria Prassede Pergher stabilì la sua residenza a Rio dos Cedros, dove sposò Giuseppe Antônio Oss Emer e crearono una famiglia.
Non sappiamo perché Elvira e Giovanni lasciarono la colonia di Blumenau e migrarono alla colonia di Nova Trento, dove ebbero il loro primo figlio: José João Maria Facchini, nato l'11 dicembre 1876. Lì nella colonia Nova Trento ebbero altri 7 figli: Atílio, Roberto, Ferdinando Francisco, Maria Annunciada, Domenico, Maria e Maria Joanna. Roberto Facchini, uno dei loro figli, fu consacrato sacerdote della Compagnia di Gesù (Gesuiti). Anche un'altra figlia della coppia entrò nella vita religiosa: Maria Annunciada divenne suor Querubina, attiva nella Congregazione delle Piccole Suore dell'Immacolata Concezione, fondata da Amabile Lucia Visintainer, oggi Santa Paulina.
Sappiamo che Giovanni e Giuseppe erano di Rovereto sulla base dell'atto di matrimonio di Elvira e Giuseppe (a Volano), poiché tutti i registri della famiglia Facchini, che si trovavano nella Parrocchia di San Giovanni Battista a Borgo Sacco, sono andati persi nella prima guerra mondiale. Quindi non sappiamo esattamente il giorno e l'anno di nascita di Giovanni, ma ci sono indicazioni che sia stato nel 1838 (essendo questo il figlio di Domenico Facchini e Amalia Baldessarini). Morì nel 1930, all'età di circa 92 anni. Elvira, invece, è morta nel 1921, all'età di 66 anni. Entrambi sono sepolti nel cimitero comunale di Nova Trento.
Un ringraziamento speciale a Renzo per tutte le informazioni che ha ottenuto dalla Parrocchia dela Purificazione di Maria (Volano) e dall'Archivio Diocesano Tridentino.Elis Facchini, pronipote di Giovanni Facchini e Elvira Monica Pergher
Foto: Giovanni Facchini (seduto) con il figlio Domenico (al centro), la nuora e i nipoti  

A vida de Giovanni Facchini e Elvira Mônica Pergher

A história desta família é um tanto peculiar. Ela é entrelaçada por um emaranhado de informações que, por muito tempo, colocaram em dúvida sobre o que realmente aconteceu com este casal. Todas essas dúvidas foram sanadas recentemente a partir de dados colhidos pelo sociólogo e historiador, Renzo Maria Grosselli.
A história inicia com Giuseppe Facchini, natural de Rovereto, no Trentino-Alto Ádige, que se casou, pela primeira vez, com Domenica Antônia Spagnolli, natural de Isera, também no Trentino-Alto Ádige. Após algum tempo, Domenica veio a óbito (aqui não sabemos a causa da morte). Giuseppe, então, se casou logo em seguida com Elvira Mônica Pergher (filha de Francesco Pergher e Anna Maria Dadam), natural de Volano, Trentino-Alto Ádige: ele com 36 anos, e ela com 18 anos. Porém, o casamento, que ocorreu em 07/01/1874, não durou muito tempo, pois Giuseppe faleceu logo em seguida (também não há registros da causa da morte).
Elvira Mônica Pergher, junto com os irmãos, migraram para o Brasil, em 1875 – aqui temos o registro de 2 irmãos de Elvira que constituíram famílias em terras brasileiras: Alessandro Gaetano e Daria Prassede Pergher.
Elvira, então, conhece Giovanni Facchini, irmão do seu falecido esposo (não sabemos se eles já se conheciam na Europa ou só estabeleceram contato no Brasil). Após uma solicitação de dispensa de impedimento vinda do próprio Vaticano, ao final do ano de 1875 (26/12/1875), Elvira e Giovanni se casaram na Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo, na colônia Blumenau, local em que vieram a residir quando chegaram ao Brasil. Há indícios de que eles moravam onde hoje é a cidade de Rio dos Cedros – muitos dos imigrantes trentinos/tiroleses ficavam nesta parte da colônia, tendo em vista que a colônia Blumenau abrigava, em sua maioria, imigrantes alemães. Outra informação significativa, que mostra que eles se estabeleceram nesta parte da colônia, é que a irmã de Elvira, Daria Prassede Pergher firmou sua residência em Rio dos Cedros, onde se casou com Giuseppe Antônio Oss Emer e constituíram família.
Não sabemos por que razão, Elvira e Giovanni saíram da colônia Blumenau e migraram para a colônia Nova Trento, onde tiveram seu primeiro filho: José João Maria Facchini, nascido em 11 de dezembro de 1876. Ali na colônia Nova Trento eles tiveram mais 7 filhos: Atílio, Roberto, Ferdinando Francisco, Maria Annunciada, Domenico, Maria e Maria Joanna. Roberto Facchini, um de seus filhos, consagrou-se padre pela Companhia de Jesus (Jesuítas). Outra filha do casal também ingressou na vida religiosa: Maria Annunciada passou a se chamar Irmã Querubina, atuante na Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, fundada por Amábile Lúcia Visintainer, hoje Santa Paulina.
Temos conhecimento de que Giovanni e Giuseppe eram de Rovereto por conta da certidão de casamento de Elvira e Giuseppe (em Volano), já que todos os registros da família Facchini, que estavam na Paróquia San Giovanni Battista, em Borgo Sacco, se perderam na Primeira Guerra Mundial. Desta forma, não sabemos exatamente em que dia e ano Giovanni nasceu, mas há indícios que tenha sido em 1838 (sendo este filho de Dominico Facchini e Amália Baldessarini). Ele faleceu em 1930, com aproximadamente 92 anos. Já Elvira faleceu em 1921, com 66 anos de idade. Ambos estão enterrados no Cemitério Municipal de Nova Trento.

Elis Facchini, trineta de Giovanni Facchini e Elvira Mônica Pergher

Agradecimento especial ao Renzo por todas as informações que obteve na Parrocchia dela Purificazione di Maria (Volano) e no Arquivo Diocesano Tridentino

Foto: Giovanni Facchini (sentado) está com o filho Domenico (ao centro), a nora e os netos